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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Timão apresenta novo patrocinador

O Corinthians apresentou nesta terça-feira pela manhã, no Museu do Futebol, em São Paulo, seu novo patrocinador principal. O clube estampará a marca da Caixa Econômica Federal em seu uniforme até o fim da temporada de 2013, com direito de renovação até fim de 2014 (os contratos já estão acertados para que isto aconteça). O valor total envolvido na transação chegou a R$ 31 milhões anuais. O clube receberá R$ 1 milhão esse ano e mais R$ 2,5 milhões por mês a partir de 2013.

O evento contou com a presença do presidente do Corinthians, Mário Gobbi Filho, do vice Luis Paulo Rosenberg e do diretor de marketing do clube, Ivan Marques. Representaram o banco o vice de finanças e mercado Marcio Percival e o diretor de publicidad Clauir Santos. Rosenberg, aliás, aproveitou para mandar um recado para os opositores, que alimentam rumores de que o clube recebeu ajuda de Andrés Sanches e do ex-presidente Lula para conseguir patrocinador.

- Essa parceria não tem pai e nem mãe! Quem conseguiu foi o Corinthians! Não tem varinha mágica! O Corinthians trouxe o parceiro pela força do Corinthians! Que isso fique claro aqui! - revidou.

A exibição do logotipo da empresa na camisa alvinegra começa a ser feita neste sábado, no clássico contra o Santos, às 19h30m, no Pacaembu, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. A empresa será também a única no manto corintiano no Mundial de Clubes, já que a Fifa proíbe mais de uma propaganda – Fisk (barra) e Tim (número) não estarão.

O Timão estava sem um patrocinador máster desde que foi eliminado pela Ponte Preta nas quartas de final do Campeonato Paulista, em abril. Neste período, o clube fez ações pontuais com outras empresas, como a Iveco, nos últimos jogos da Libertadores. A Apito Promocional, parceira em rodadas do Brasileirão, deve cerca de R$ 900 mil ao clube por não pagar parcelas do acordo.

O período sem o patrocínio principal trouxe algum desconforto entre os dirigentes corintianos, principalmente com o atual vice e ex-diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg, desafeto da cúpula que dirige o futebol, formada por Roberto de Andrade e Duílio Monteiro Alves. Havia uma grande pressão sobre o setor para que um novo contratado fosse obtido antes do Mundial.

- Patrocínio não é fazer um lance na padaria. A camisa do Corinthians tem um valor, queridos! Eu não vou vender a camisa por um preço vil. Por isso, ficamos oito meses sem patrocínio. Arriscamos até o fim e vencemos. Não tem preço o valor de um anúncio na camisa do Corinthians. É um dos maiores cartazes de propaganda do Brasil e caminha para ser do mundo. As pessoas precisam vestir as sandálias da humildade e confiar no trabalho que está sendo feito. Como nós subimos muito, esse é o maior patrocínio do futebol brasileiro. Não se compra na esquina - justificou Rosenberg, em tom duro.

O contrato prevê ainda ações em áreas que envolverão a torcida do Corinthians. A Caixa será a responsável por centralizar as movimentações financeiras do clube e, no futuro, deve lançar um cartão de crédito voltado aos alvinegros. A intenção do clube é de que ele seja o único a ser utilizado nas vendas de ingressos pelo plano Fiel Torcedor.

- Vamos marcar uma reunião mais detalhada para a próxima semana. A venda de ingressos pode estar nessa pauta. Temos também interesse na internacionalização da marca. A ida do clube para o Mundial com certeza pesou nessa decisão - explicou José Henrique Marques da Cruz, vice-presidente de distribuição, atendimento e negócios da Caixa.  

Alavancado pelo contrato de R$ 38 milhões com o antigo anunciante, o Corinthians especulou no mercado que só aceitaria ofertas acima de R$ 50 milhões por toda a camisa – R$ 35 milhões somente pelo espaço maior -, mas não conseguiu atingir a meta. 

Fonte: Carlos Augusto Ferrari - GloboEsporte.com

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